terça-feira, 12 de abril de 2011

Cresce a violência na capital baiana


Não é difícil ler jornais, acessar sites, assistir televisão, ouvir rádio, conversar com amigos e não saber da violência em Salvador. Corpos de homens e mulheres são encontrados em todas as regiões da cidade. Os índices da violência são alarmantes. Nos últimos quatro anos, a taxa de assassinatos aumentou 50% na Bahia. Na capital, o número de homicídio é cinco vezes maior do que a ONU estabelece como suportável para grandes cidades.

De acordo com dados da Secretária de Segurança Pública da Bahia, no último fim de semana, treze pessoas foram assassinadas e sete sofreram tentativa de homicídios. Muitos casos são motivados por retaliações de traficantes a usuários de drogas, como o de um jovem de 24 anos que foi assassinato no bairro da Ribeira por não ter pago um dívida com um traficante da área. Adolescentes também são vítimas, como o caso da menina de 16 anos, atingida com um tiro na cabeça no Vale das Pedrinhas, após investigações, a polícia civil identificou que a jovem sofreu retaliações de traficantes. Crimes por motivos banais também foram registrados, como o caso Marcelo Cruz Lima de 22 anos, que se envolveu em uma briga com um vizinho no bairro do Curuzu e foi esfaqueado e morto.

Para o delegado geral da Polícia Civil, Hélio Jorge da Paixão, outras Delegacias de Homicídios vão ser implantadas em Salvador para desafogar o grande número de casos que são de responsabilidade da DH- Delegacia de Homicídios localizada nos Barris. A violência é um problema que precisa ser analisado com maior empenho dos órgãos responsáveis. Uma medida já foi tomada que foram as operações realizadas no Nordeste de Amaralina e no Calabar com o intuito de implementar Unidades de políticas pacificadoras e diminuir as ocorrências de assassinato, além de crimes relacionados com o tráfico de drogas.






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